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Nova Zelândia - Ilha Norte


Magno Barros na Nova Zelândia, agente de viagens
Ilha de Waiheke na Nova Zelândia - roteiros a partir de 1 semana

Sou um viajante experiente, e quis que minha viagem à Nova Zelândia fosse mais do que simplesmente conhecer mais um país. Eu queria mergulhar no coração de um país repleto de belezas naturais e que preserva suas raízes culturais. Imaginei uma aventura Kiwi (como são conhecidos os Neozelandeses) que não apenas incluísse as belezas da Ilha Norte (North Island), mas também me permitisse acesso ao Universo Maori, sua cultura e sabedoria.


Minha jornada começou em Auckland, a capital onde moram 34% dos neozelandeses. A cidade, com sua linda orla, oferece uma mistura perfeita de atividades urbanas e beleza natural. A Galeria de Arte de Auckland (Auckland Art Gallery), com suas belas colunas inspiradas nas árvores Pōhutukawa, proporcionou uma introdução perfeita à arte Maori, preparando o terreno para a exploração cultural que eu teria pela frente. Depois de ver obras fantásticas, sentei no café no café da galeria, com vistas abertas para o jardim botânico, para descansar e curtir um bom café.



O museu de Auckland (Auckland Museum) é outra atração imperdível. Optei por pular as exposições europeias e mergulhar diretamente nos tesouros Maori. Fiquei particularmente impressionado com as casas e estruturas entalhadas na madeira, além de uma canoa de guerra Māori feita a partir de uma gigantesca árvore totara. É uma cultura que acrescenta arte na vida cotidiana, nos objetos do dia a dia.


No dia seguinte, parti do porto de Auckland para uma viagem de balsa (ferry) até Waiheke, uma ilha paradisíaca a apenas 45 minutos da capital. Acompanhado de novos amigos que conheci na balsa, percorremos a trilha de Matiatia Headland, que corta a ilha e que revelou casas e cenários de tirar o fôlego, além de vinícolas e praias escondidas. O dia culminou com uma merecida taça de sidra da Nova Zelândia.


A viagem seguiu na direção sul, rumo a Hobbiton, fiz uma rápida parada nas Cavernas de Waitomo (Waitomo Glow Waorm Caves), lar das larvas luminescentes. Pequenas larvas que vivem penduradas no teto da caverna e que brilham no escuro, como vagalumes. Em um barco a remo, deslisamos silenciosamente por um rio que corta a caverna escura. No breu, perdi completamente a noção de distância, e me senti cercado por milhões de estrelas cintilantes. Cada larva refletida na água multiplicava a beleza daquele lugar.



Hobbiton, a 'cidade fictícia' de O Senhor dos Anéis, inicialmente parecia um passeio bobo, meio infantil, mas a paisagem verde e montanhosa do lugar, associada com a bela arquitetura de 'hobbit' me proporcionou uma experiência verdadeiramente de 'outro mundo'. Caminhar por este vilarejo cinematográfico foi como entrar em um mundo diferente, uma jornada que vale a pena, especialmente para os fãs da trilogia.


Rotorua, com suas piscinas de águas sulfurosas e fontes termais naturais, foi um destino surpreendente. Localizada no coração do 'Anel de Fogo do Pacífico", a cidade possui um charme único com seus templos Maori, esculturas em madeira e uma paisagem natural deslumbrante. Rotorua me ofereceu uma surpresa em cada esquina, desde as muitas piscinas de águas termais na praça da cidade até os belos edifícios Maori em frente ao lago Rotorua, formado pela cratera de um enorme vulcão.

Sem resistir à tentação, encerrei meu dia imerso em uma piscina quente do Spa Polinésio (Polynesian Spa), saboreando um Pinot Grigio e apreciando a beleza de Rotorua.


Como entusiasta do envelhecimento positivo, o ápice da minha aventura na Ilha Norte foi encontrar os kaumatua (anciãos) Maori na cidade de Hamilton. A acolhida não poderia ter sido melhor. Eles realmente estenderam o tapete vermelho, me recebendo com uma tradicional cerimônia de boas-vindas, com cantos tradicionais, discursos e até cumprimentos no estilo Maori, no qual os narizes se tocam. Essa receptividade incrível, criou uma conexão que transcendeu as barreiras linguísticas. Passar três dias com os anciãos Maori, ouvindo suas histórias e aprendendo sobre suas jornadas de vida, me permitiu uma maior compreensão de sua cultura e me proporcionou uma nova perspectiva sobre a minha.



Se você tem interesse em mergulhar na forma como eles, os Maori, veem o mundo ao nosso redor, uma boa leitura é "Aroha, Sabedoria Maori para uma Vida Feliz" (Aroha, Maori Wisdom for a Contented Life).

Com o encerramento da aventura na Ilha Norte, meus olhos se voltaram para a Ilha Sul — uma nova aventura repleta de paisagens de tirar o fôlego e muitas experiências culturais. Essa aventura fica para um próximo post...


Magno Barros fundador SKOPE Viagens

Magno Barros é fundador da SKOPE Viagens. Suas viagens internacionais começaram há mais de 40 anos. Além do Brasil, Magno morou nos EUA, Canadá e hoje vive na Austrália. Possui 3 passaportes, fala 4 idiomas, visitou mais de 40 países e tem como objetivo de vida criar experiências de viagem únicas para os clientes da SKOPE.

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